Algumas pessoas que acompanham o blog já devem saber que eu pratico yoga. Mas longe, muito longe mesmo de ser uma bitolada no assunto ou qualquer coisa do gênero, o fato é que aprendi a trazer muitas partes da prática para o meu dia a dia.
Uma parte que eu gosto muito é o pújá que é um momento em que mentalizamos uma retribuição de energia para algumas pessoas, lugares e entes específicos. O interessante e especial do pújá é que consiste, basicamente, em agradecer por algo que queremos antes mesmo que isto aconteça.
Por meio de pensamentos, palavras ou até mesmo atitudes você retribui, demonstra agradecimento por algo que ainda vai acontecer. É o momento em que você se abre para receber algo.
O pújá não está presente apenas no yoga, mas é uma prática oriental bastante comum, presente, por exemplo, no Aikido.
Vejam que praticar o pújá não significa inércia. Não é o mesmo que rezar por ou mentalizar algo e não fazer nada para atingir, mas é a prática de realmente se preparar para receber o que deseja, ser grato por isso e, muito importante, agir para que esse fim seja atingido.
Então, trazendo isso para nossa vida, às vezes (e eu sou a primeira a dizer que sou uma pessoa que faz isso de vez em quando, admito) nós reclamamos como as coisas não dão certo, aquele sentimento de autopiedade (conhecem?) e eu comecei a pensar: será que não está na hora de mudar a forma de encarar algumas dificuldades? O pújá pode ser o "ver a metade cheia do copo", talvez?
Às vezes nós precisamos parar um minutinho e pensar no que não estamos gostando na nossa vida e, mais do que isso, por que não estamos gostando e o que nós mesmos estamos fazendo para contribuir com isso. Nós também precisamos pensar no que queremos no lugar disso e o que vamos fazer para atingir isso. Não precisa ser o plano todo, mas um começo. Essa é a atitude, a ação efetiva que o pújá demanda. O que acham?
Beijinhos.